Hoje não me apetece.
Não vou.
Mas necessito do que não gosto,
Então caminho.
Para ti, meu encosto.
Para nunca mais voltar,
Para não ter de voltar a amar;
Aquilo que quero e que desejo,
A flor dos meus medos
E o doce sabor daquele beijo.
Caminho.
Nem olho para trás.
Os vossos olhares devoram a minha nuca,
Em busca de um regresso,
Que jamais voltará.
E quero dizer que não tenho certeza de nada,
Incluindo do que escrevo.
Quero apenas decidir o que amo,
O que protejo e aquilo que me mete medo.
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