Ouves o meu silêncio na ignorância pela falta de palavras da minha parte
Mas será que sabes?
Que os meus silêncios são intencionais, palavras de realeza.
A insegurança da lembrança que talvez de relance possas ver mais um pouco,
Além de mim.
Que de algum modo estranho e sem por razão aparente gostes de alguém assim,
Como eu;
Que sorri quando sorris
Que se maravilha ao ver-te esticar os braços para o céu ao som da tua música favorita,
Como se pudesses apanhar cada verso e cada momento em cada melodia.
Nem te quero ver mais, até te querer em demasia, que terei de te ver novamente.
Nem te conheço, mas o bem querer afoga mágoas, desculpa-me se alguém te fez sofrer
Mas eu quero te ver só mais um dia depois de amanhãs.
Transforma este meu silencio ensurdecedor em algo palpável
Tansforma-o em algo mais amável
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